Os preços do café arábica iniciaram a semana em baixa na bolsa de Nova York. As cotações seguem pressionadas pela boa oferta de produtos, sobretudo no Brasil. A cotação para vencimento março 2019 fechou o dia a 102,75 cents/lb com baixa de 110 pontos.
A exportadora Comexin revisou seu número para uma produção total de café do Brasil para 63,05 milhões de sacas, sendo 46,7 milhões de arábica e 16,35 milhões de sacas de conilon. A estimativa anterior era de de 45,15 milhões de sacas e 15,55 milhões de sacas,respectivamente. A demanda para esta temporada será de 61,3 milhões de sacas, sendo as exportações totais de 39,8 milhões de sacas (de julho de 2018 a junho de 2019) e 21,5 milhões de sacas de consumo interno. Serão adicionados 1,73 milhão de sacas das safras anteriores, significando um total de 4 milhões de sacas de carry over (estoqeu de passagem). A primeira estimativa da Comexin para a próxima safra é de 58,2 milhões de sacas, com o arábica caindo para 38,4 milhões de sacas e o conilon atingindo o recorde de 19,8 milhões de sacas.
Após trabalhar
boa parte do dia em alta o dólar renovou sucessivas mínimas cegando a a R$ 3,68 e fechando o dia a R$3,6980 com
baixa de 0,45%. Operadores relataram que a melhora do exterior após o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçar que um acordo comercial
com a China é possível. As declarações fizeram o dólar perder força no
exterior, especialmente ante alguns emergentes pares do Brasil, como o México e
a África do Sul. No mercado doméstico, os profissionais de câmbio ressaltam que
segue o otimismo com a reforma da Previdência e a expectativa é que o texto com
a proposta final seja entregue esta semana ao presidente Jair Bolsonaro. Com
isso, hoje foi observado a entrada de fluxo externo no país na parte da tarde.