Os preços
do café arábica fecharam em baixa na bolsa de Nova York nesta quinta-feira. A
cotação para vencimento março 2019 fechou o dia a 104,25 cents/lb com baixa de
105 pontos.
O IBGE
divulgou hoje o terceiro prognóstico para a safra 2019, a produção de
cereais, leguminosas e oleaginosas. Para o café a estimativa da produção em 2019 é de 3,2 milhões de toneladas, ou 53,4
milhões de sacas de 60 kg, declínio de 10,8% em relação à safra 2018. Para o café
arábica, a produção estimada é de 2,3 milhões de toneladas, ou 38,2
milhões de sacas de 60 kg, declínio de 14,9%. A área plantada (1,7 milhão de
hectares) apresenta redução de 0,2%. A área a ser colhida (1,5 milhão de
hectares) apresenta aumento de 0,3% e o rendimento médio (1.541 kg/ha) foi
estimado com retração de 15,1%, em decorrência da bienalidade negativa da
safra, pois esta espécie alterna ano de alta com ano de baixa produção. O ano
de 2018 caracterizou-se como de elevada produção. Minas Gerais, maior produtor
de café arábica do país, com 70,1% do total nacional, estima colher 1,6 milhão
de toneladas, ou 27,3 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 13,4% em relação
ao ano anterior. Outros produtores importantes, como São Paulo e Espírito
Santo, também estão apresentando estimativas de produção inferiores às de 2018,
com 271,4 e 177,6 mil toneladas, respectivamente. Para São Paulo, estimou-se
declínio de 27,4% e no Espírito Santo, 21,2%. Para o café canephora
(conillon) foi estimada uma produção de 913,4 mil toneladas, aumento de 1,5% em
relação ao ano anterior. A estimativa de produção do Espírito Santo, de 606,9
mil toneladas, apresenta aumento de 2,6%, com o rendimento médio devendo
crescer 2,3%. Para Rondônia, a estimativa da produção foi de 143,7 mil
toneladas, ou 2,4 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 3,3% em relação ao
ano anterior. Na Bahia, outro importante produtor do café conillon, a
estimativa da produção encontra-se em 129,6 mil toneladas, ou 2,2 milhões de
sacas de 60 kg.