Os preços do café arábica fecharam em alta na bolsa de Nova York nesta
quarta-feira. Em um dia de vencimento de opções as cotações fecharam com alta
de 180 pontos, a 109,10 cents/lb. As condições das lavouras brasileiras seguem
dando suporte de alta para os preços na Bolsa. Minas Gerais, maior região
produtora de arábica do país, enfrenta o maior déficit hídrico dos últimos
anos. Além da falta de água, as altas temperaturas também cestigam os cafezais
brasileiros. Especialistas afirmam que a perda para a próxima safra já existe,
mas que ainda não é possível mensurar o impacto.
Conforme dados do Conselho dos Exportadores de
Café do Brasil, Cecafe, as exportações de café do Brasil em outubro
totalizaram 4,1 milhões de sacas de
café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O
volume embarcado registrou um aumento de 11,5% em relação a outubro de 2019 e
se destaca como um novo recorde em exportações do produto para o mês e o
segundo maior embarque mensal deste ano. Com relação as variedades embarcadas
no mês, o café arábica representou 81,4% do volume total exportado, equivalente
a 3,3 milhões de sacas. O café conilon (robusta) atingiu a participação de
11,5%, com o embarque de 471,8 mil sacas e o café solúvel representou 7,1% das
exportações, com 288,4 mil sacas exportadas. Entre as variedades, o café
arábica se destacou pelo aumento de 12,4% nas vendas em comparação a outubro de
2019 e o conilon apresentou crescimento de 31,4%