A semana foi marcada pelas altas das cotações do café arábica na bolsa
de Nova York. Mercado segue apreensivo
quanto a oferta e demanda global de café. Por um lado temos oferta cada vez
mais restrita e a demanda, mesmo que tímida em escala de alta. Mesmo com
retorno das chuvas sobrea as áreas produtora do Brasil, a próxima safra já está
seriamente comprometida.
Nesta sexta feira as cotações fecharam com alta de 345
pontos, dando sequencia ao movimento de alta do pregão anterior.
Conforme relatório da Organização Internacional do Café (OIC),
a produção global de café no ano-safra 2020/2021 (outubro-setembro) totalizou
169,644 milhões de sacas de 60 kg, alta de 0,4% na comparação com 2019/2020
(168,980 milhões de sacas. A produção mundial de café arábica atingiu 99,280
milhões de sacas em 2020/2021 (+2,3%). Por outro lado, a safra de canéfora
(robusta) caiu 2,1%, totalizando 70,365 milhões de sacas. Já o consumo global de
café em 2020/2021, segundo OIC, atingiu 167,258 milhões de sacas, com alta
anual de 1,9% (164,135 milhões de sacas em 2019/2020). Em setembro, a
estimativa para a demanda global de café em 2020/2021 era de 167,011 milhões de
sacas. Com isso, o mercado
global de café teve superávit entre a oferta e a demanda na ordem de 2,386
milhões de sacas em 2020/2021, após um excedente de 4,846 milhões de sacas
observado em 2019/2020. Em setembro, a OIC estava apontando um excedente de
2,633 milhões de sacas.